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Sidney Fernandes– 1948@uol.com.br
Subitamente, o desconhecido entrou no velatório. A funerária, geralmente lotada, naquela manhã estava calma. Nenhum cliente havia dado entrada naquela noite. Os funcionários de plantão — agente funerário, motorista, tanatopraxista, auxiliar e ornamentador — conversavam calmamente, quando entrou senhor de idade e lhes falou:
— Amanhã estarei aqui com vocês. Cuidem bem de mim.
Surpresos, acharam que se tratava de alguma brincadeira.
— A mim parece que tão já o senhor não aparecerá por aqui. Pelo menos na condição de defunto. O senhor está vendendo saúde… — disse o agente.
— Por acaso está pensando em suicidar-se? — perguntou o tanatopraxista em tom de galhofa. Poupe seu rosto, para não me dar muito trabalho na reconstrução de sua aparência.
— Nada disso, amigos. Apesar de estar bem, nesta noite sonhei com meu velório. E quando sonho, é batata!
A conversa desandou para gracejos sem maiores consequências, pois os funcionários não levaram a sério o insólito e fúnebre aviso.
Qual não foi a surpresa deles, quando, na manhã seguinte, adentrava no recinto o corpo do visitante do dia anterior. Havia sofrido infarto fulminante, por obstrução de suas artérias coronárias, por coágulo de sangue não detectado nos exames que, periodicamente, fazia a pedido de seu cardiologista.
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Jesus, segundo anotações do evangelista Mateus, previu a própria morte. Nós, meros mortais, podemos fazer o mesmo? Embora o fenômeno não encontre ainda explicação na ciência, o homem pode tomar conhecimento, dentro de determinados limites, do seu passado e do seu futuro.
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Certa vez Richard Simonetti recebeu a visita de grande amigo da cidade de Ibitinga, Doutor Flávio Pinheiro, pedindo que fizesse a oração do seu velório. Simonetti estranhou a solicitação e exclamou:
— Que é isso, Doutor! O senhor não morrerá tão cedo!
— Vou me submeter, Richard, a complicada cirurgia cardíaca, que ocasionará a minha morte.
Alguns dias depois Simonetti foi convocado ao cumprimento da promessa.
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Caetano Aiello, lidador espírita, foi procurado por jovem noiva, que fazia questão de sua presença em seu casamento.
— Não será possível — disse constrangido o velho orador.
— O senhor tem outro compromisso? Por favor, cancele, gosto muito do senhor e sua companhia será indispensável.
— Não vai dar, minha filha. Meus mentores vêm me avisando de que em breve partirei.
Tal como pressentira, Aiello, que não tinha nenhum problema de saúde, em poucos dias faleceu.
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O Espiritismo ensina que, quando o corpo repousa, o homem pode ter acesso a informações a que, habitualmente, não teria conhecimento em estado de vigília. Sonhos extravagantes podem ter correlação com lugares visitados, comunicações com outros espíritos e aquisição de maior potencialidade, inclusive de acesso ao futuro.
Há indivíduos que possuem maior facilidade de análise e maior perspicácia, que analisam as coisas com mais precisão do que outros. Eles têm a chamada precisão de golpe de vista moral, que pode despertar pressentimentos e lhes facultar lembranças do passado e o conhecimento de fatos que estão para acontecer, como foi o caso ocorrido com o visitante da funerária.
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Nos três casos narrados ocorreu a chamada premonição, faculdade de que são dotadas algumas pessoas, para prever ocorrências futuras. Geralmente essas informações são prestadas por benfeitores espirituais para preparar o desencarnante e evitar surpresas desagradáveis nos familiares, ou ainda, em casos de acidentes, para que fique claro que nada foi por acaso e que tudo aconteceu de acordo com a vontade divina.
Fiquemos alertas aos avisos da espiritualidade, que vêm nos comunicar fatos que poderão ocorrer, não para atender nossa vã curiosidade, e sim, para nos preparar adequadamente para o futuro.
Obras consultadas: “Quem Tem Medo da Morte? ”, de Richard Simonetti e “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec
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